quinta-feira, junho 29, 2006

Um apelo...


À MORTE

Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
E, como uma raiz, sereno e forte.

Não há mal que não sare ou não conforte
Tua mão que nos guia passo a passo,
Em ti, dentro de ti, no teu regaço
Não há triste destino nem má sorte.

Dona Morte dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!

Vim da Moirama, sou filha de rei,
Má fada me encantou e aqui fiquei
À tua espera... quebra-me o encanto!

Florbela Espanca

Vem...


...e envolve-me com o teu doce abraço!
Só no teu abraço encontro serenidade e paz...
Vem... não fujas de mim...
Alcança-me com todo o teu esplendor...
Vem... minha amiga e doce morte...

...

Esta sou eu

sexta-feira, junho 23, 2006

Quero...


...que um Anjo me pegue pela mão e me leve para uma viagem no infinito...

Só quero...


...morrer!

Sinto-me assim...

quinta-feira, junho 22, 2006

Sonhos



Sinto-me completamente triste, perdida, como se o mundo desabasse sobre mim... Creio que não pertenço a este mundo, se pertenço encontro-me completamente desfasada no tempo. Já tive imensos sonhos, ilusões... sim, sonhos... muitos... Não queria, mas sinto que esses sonhos não passam disso mesmo... Queria que esses sonhos se tornassem realidade. Queria que as pessoas não fossem tão egoístas, tão más, tão falsas, tão hipócritas, tão... tão e tão... Queria que olhassem para dentro de si mesmas antes de julgar sem pudor e sem escrúpulos...

Talvez fosse melhor que o mundo desabasse de uma vez só, sobre mim, e me deixasse partir para a paz... Quero a PAZ... Mas os meus gritos são mudos... Quero que o Universo me oiça, me dê a mão e me leve para muito muito longe daqui...


Já não pertenço a este mundo...

Ilusão caída

quarta-feira, junho 21, 2006

Começa a viagem

Eis uma alma que começa a viagem...